sábado, novembro 08, 2003

A luz dos teus olhos

De mim para comigo repito, sensatamente, que a beleza interior é sempre maior e mais evidente que a exterior. Cliché. Porque a luz dos teus olhos torna-os ainda mais bonitos e tu, bonita por fora, mostras assim, simplesmente, quão bonita és por dentro. De mim para comigo soa de novo a advertência: mas a beleza interior... Ó, pára, consciência, que há sempre a excepção que confirma a regra! Essa excepção és tu, com certeza, bonita por dentro e bonita por fora. E a luz dos teus olhos, já imensamente lindos, ainda os torna muito, muito mais bonitos. Onde está a razão da advertência no teu caso? Não a encontro e não me importo e delicio-me consciente e feliz com a luz dos teus olhos e a tua beleza. Cautela, cautela, dizes-me tu, consciência. Para quê? Porquê? Eu gosto da luz dos teus olhos e não me reservo nesse gosto.

Sem comentários: