quarta-feira, janeiro 07, 2004

Diário de bordo

Suspeito que este ano vai ser de arromba... É um feeling que tenho.

Passadas que estão as festas, devo dizer que é brutalmente agradável voltar às rotinas (nada de almoços e jantares todos os dias, noitadas até às tantas da madrugada...). Ufa!

Deixem-me dizer-vos: o show de travesti do SS (Lisboa, Príncipe Real) vale a pena pelo Miguel (Silvie, de seu nome artístico??? já não me lembro...). Bela mulher dá o pikeno, deliciosa, sensual, a milhas do resto da companhia, com algumas vedetas de duvidoso valor artístico (a Fanny é um clássico do travesti já a ganhar uns quilos e com alguma dificuldade em aguentar o ritmo do espectáculo, a Cindy a fazer a apologia das top-models anoréxicas, a Luna muito bonita mas sem experiência suficiente para o aproveitar em pleno, um outro jovem andrógino sem muita queda para a dança e uma Piaff a tombar para o pequenino).

Estas festas descobri o esfiado nortenho. Jesus, não queiram saber o que ganhei em pneus à volta da cintura... Ando a chá, desses de ervas para emagrecer em dez dias de jejum total, com sabor a limão (que coisa desagradável!) e melaço de bordo. O que a gente faz para se redimir dos pecados da gula...

Experimentei o pudim de Natal da Teca. Bem... Divino! Único problema: no dia a seguir tinha mais quilo e meio. Mas valeu cada colherada. Vivam os bons morfes!

Um restaurante italiano fabuloso, absolutamente fora da esfera das Pizza Huts e quejandos: o Picollo Nápoli, à Lapa. O chef é um doce, com o seu bigodinho tímido de latino (figura saída de um filme italiano dos anos 50, sem dúvida). A comida é de lamber os beiços (não sei como se diz isto em italiano - lá se vai uma chance de vos impressionar...). Atirem-se ao pão com tomate, pesto, azeite e... ai, deixa-me parar...

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