sexta-feira, julho 31, 2009

when the heart

When the heart (*) is the only thing you can trust you will be easily fooled by your lack of knowledge of what you are all about.
You can be driven to make the wrong decisions because you just don't feel like doing something.
One can never know exactly what you're feeling wrong about for you have so many prejudices in your way and you don't realize what's really the matter.
Take your time to think things through and don't feel compelled to act on your first impulse.

(*) meaning here your guts, not the organ...

quinta-feira, julho 30, 2009

quarta-feira, julho 29, 2009

melting pot

No princípio era o caldeirão e toda a gente vivia em Babel, uma espécie de centro comercial 'à la antiga'. Acho que até tinham loja do cidadão e tudo. Depois veio a invasão dos marcianos, que posteriormente havia de inspirar Átila, o Huno, e foi um salve-se quem puder, assim ao jeito do Dia da Indepêndia, 5º Elemento e por aí. Tipo, a gente sabe o que é um filme de acção, com um mínimo de enredo (não porque não haja história ou o que contar, mas porque o contador de serviço está a empatar ou então, de má fé porque a equipa dele perdeu o derby, resolve saltar todas as partes verdadeiramente significativas enquanto se embrulha com um KFC à frente do argumento). Nesta história de Babel foi assim que sucedeu, nem recortes de jornal nem pedregulhos gravados deixaram grande coisa. Também... Para os fãs das invasões marcianas, basta saber-se que o fogo veio do céu e que há algumas hipóteses dos invasores chegarem de vermelho... Pois, mas como ia dizendo, depois de Babel, com aquele fogo de artifício todo, os únicos senhores disponíveis eram (não os MIB, que esses vestiam de preto) os de cinzento, uma raça que resulta de um híbrido que ficou a meio caminho entre os chatos e os mangas de alpaca. Mas, adiante, que este conto ainda é grande. Os senhores cinzentos inventaram uma coisa que se chamava a Idade Média que, na primeira versão, era a Idade Medíocre. Só que para o povo entender era mais fácil abreviar e assim sempre tinham mais tempo para apreciar a realíssima chatice a que os votavam os homens de cinzento. É claro que os chatos também têm as suas vaidades. Depois de nos terem feito engolir toda a casta de tédios na forma de normas religiosas, cruzadas para equilibrar a demografia e queimas de bruxas que eram assim que a modos uma espécie de revista à portuguesa, só que ao vivo e a cores porque nessa altura ainda não se tinha inventado a televisão sem cheiro (e para quem estava habituado ao fedor da urina na rua e na roupa só podia ser mesmo com cheiros pró fortito...), depois, como dizia eu, destas políticas de valor artístico duvidoso, o mercado foi abaixo, claro está. Entrou-se então numa fase de recuperação em que os cinzentões aproveitaram para lançar a Renascença, que não passou, na verdade de uma manobra de diversão para poderem andar com umas corzitas mais gabirús, assim com a assinatura do Da Vinci, um antepassado do Versace que teve de vender a patente das máquinas voadores ao senhor da Virgin (que agora anda de balão só para contrariar). Enfim, depois disso, ainda houve uns foguitos de artifício com o senhor Henrique oitavo, assim chamado porque as suas respectivas nunca chegaram sequer aos quartos de final nem às semi-finais, que fazia com as pikenas o que os ingleses hoje tanto criticam aos árabes. Isto tudo para chegar a um tipo baixinho e com ar pindérico que era contra o 'melting pot' e tinha a mania de dobrar as pontas das cruzes. Os americanos, que sempre foram contra essas mariquices, inventaram o 'melting pot' deles e franchisaram-no pelo mundo inteiro. Só que se descobriu que afinal aquilo era um esquema de pirâmide, ainda por cima com um defeito de fabrico que anda para aí a rebentar pelas costuras. Ai... esqueci-me de traduzir: à portuguesa, o 'melting pot' é outro híbrido, um arraçado de sopa de cozido e chuva de pedras, em que a gente é que apanha com os calhaus enquanto os da colher rapam os fundos. E agora já não me lembro a propósito do que é que isto vinha...

(publicado pela primeira vez em 2004-03-16 15:07:00)

terça-feira, fevereiro 12, 2008

nosthalgia

I know I don't want you but it feels good this nosthalgia about you a passion seed left behind never giving you up sometimes it fills up our heart sometimes our eyes with tears it's no sadness no only nosthalgia of how I felt for you for me for us I remember it was strong intense sweet deep and is no longer it still lives in the memory a phisycal sensation that frees itself and spreads all over the body and comes with tears yes I low my eyes when it happens and walk it around by myself and go on with my life it keeps me company this nosthalgia for it comes along by my side a ideal image of you in a parallel universe that is a perfect match with my own there you have the perfection we dream of when we fall in love there you have the realtionship we dreamt of everytime we fall in love there you have the relationship we imagine for ourselves it exists after all in a limbo whre everything becomes possible and I do believe we forge our ties in a time that carries ethernity within I sigh when nosthalgia comes and reminds me of all sure things and reasons forgotten in small fights and I also recall the fantasy where I imagined you that is so closely related to the nosthalgia of you together they are like two sisters two halves of the same entity only parted by random ocasion for the first one dream us before and the other after they must be twin souls do you see after all how possible it is even when in the middle rests the meeting the explosion that leaves no room for nothing else but the fire that burns us out and everything else is a painful birth a restless fight in the muddy life which is so unlike our love a safe harbor useless fight as when nosthalgia comes we know love goes on is not lost is right by our side the shadow that follows us through life if you turn around you can see it glued to you only most of the time you don't pay attention you don't think of it but it's all right because it is forever and perfect and just like the first dream

quarta-feira, fevereiro 06, 2008

o ano do rato

Amanhã começa o Ano do Rato que é a celebração mais longa do calendário chinês. Entramos em 4706 e como os meses chineses se regulam pelo calendário lunar, começam sempre no dia mais escuro de cada mês. As festividades iniciam-se portanto no primeiro dia do mês e continuam até ao 15º, quando a Lua está mais brilhante.
Hoje, em Londres, começa uma série de 100 eventos pela China que se estendem até Abril:

6 Fevereiro:
- Luzes em West End Lights. Oxford Circus anima-se com o brilho das exóticas lanternas chinesas.
- Lançamento de Lu Chunsheng: exposição retrospectiva na Asta Gallery até Março.
- China em Londres no ZSL London Zoo. Tours especiais em torno do London Zodiac até 6 deAbril.

7 Fevereiro:
- Dança dos Leões em Chinatown a partir do meio-dia
- China Late: Exposição de pinturas chinesas no British Museum - das 18h30 às 21h00

10 Fevereiro:
- O Grande Desfile: The Strand até Trafalgar Square. A partir das 11h00
- Fogo de Artifício . Leicester Square. 14h00 e 17h00
- One Thousand Hands Bodhisativa apresentado pelo China Disabled People's Performing Arts. Her Majesty's Theatre, Haymarket. 16h00 às 19h30.
- Chinese Tales and Mask Art - sessões de workshop e narração de histórias. National Portrait Gallery. 11h30 e 14h00.

13 Fevereiro:
- Beijing Dance, Drama & Opera (BDDOH) em Stratford. Stratford Circus, Theatre Square, E15. 13h00 e 19h30.

14 Fevereiro:
- Beijing Dance, Drama & Opera (BDDOH) no British Museum. das 13h30 às 14h30.
- Literatura chinesa contemporânea: Xiaolu Guo eYiyun Li. Purcell Room, Southbank Centre. 19h45.
- Beijing Modern Dance Company (BMDC). Royal Opera House. 19h30.

17 Fevereiro:
- Celebração do Novo Ano Chinês. Museum in Docklands. 13h00.
- Karaoke Chinês. Museum in Dockland.11h30.

19 Fevereiro:
- Prova de chá chinês: Museum in Docklands. 12h30, 14h00 e 15h00.

21 e 22 Fevereiro:
- Chinatown Arts Festival: Modern Music at Chinatown colabora para a semana da China em Londres com os melhores hip hop rappers de Beijing e artistas chineses do Reino Unido: Dragon Tongue Squad, British Chinese scratch-artist DJ Phat e o guitarrista de flamenco Suki Mok Dragon Tongue Squad, DJ Phat e Suki Mok. Linbury Theatre, Royal Opera House

Mais eventos:
Domingo começam iniciativas de Arte chinesa, gastronomia e tradições da série de 100 eventos pela China em Londres, a maior celebração da cultura chinesa no Reino Unido, patrocinada pelo Mayor de Londres e pela London Chinatown Chinese Association, entre outras organizações da cidade.

segunda-feira, fevereiro 04, 2008

em frente


















parece-me bem deixar aqui votos a verde e vermelho para este ano e para este País

segunda-feira, janeiro 28, 2008

no rio do bispo
















Há mais de um ano que não vinha aqui. Pus-me a andar para norte e eis-me chegada ao Rio-do-Bispo. Bishop's Stortford, aqui para os lados da Anglia.