manchas negras, cinzentas e brancas em todos os cantos da nossa vida. que fazer senao chocar de frente com elas e esperar que o acidente tenha consequencias notaveis?
segunda-feira, fevereiro 04, 2008
segunda-feira, janeiro 28, 2008
no rio do bispo
quarta-feira, janeiro 03, 2007
usos e abusos
aqui há tempos o passadiço construído à beira-mar entre o Porto e Espinho fazia as delícias dos amantes das caminhadas. meses depois, transformou-se no jardim das mil-e-uma-noites da prostituição masculina. vejam bem: já não basta estar à espera de um autocarro numa paragem ao pé da praia e ver um carro parar para nos perguntar quanto levamos; agora temos de gramar o vaivém de homens e rapazes por toda a praia, tendo o cuidado de evitar as horas e as zonas mais concorridas pelos predadores do sexo, não vá o diabo tecê-las e a mesma necessidade que leva algumas alminhas a prostituir-se fazer com que se tentem a roubar-nos os parcos pertences que se levam a passeio pela praia. juro-vos por tudo que, mesmo sabendo que a coisa está má, nunca imaginei que houvesse tanto comércio de carne entre a população masculina local.
sexta-feira, dezembro 15, 2006
tenho andado com sono
tenho andado com sono. é a mais pura da verdade. quando tenho de escrever alguma coisa dá-me o sono e fico meses a jiboiar à espera que as ideias se componham na cabeça. depois salto para as teclas e não há problema.
isto só para vos dizer que sim, que é em livro que vai aparecer a viagem a moçambique.por isso não adianta escrever aqui. apanhei montes de sol e os banhos de mar foram espectaculares. o camarão e a lagosta comem-se ali como o bitoque e o hamburguer. e também se come um peixe espada fabuloso. e ao lado estão as crianças a olhar para nós com ar de quem não come há meses.
papaias. na estrada. é o que comem a maior parte das vezes. e castanha (de caju) que também vendem, com os bolinhos de sura e as conchas enfiadas nuns fiozinhos que têm cara de se partirem logo na primeira semana de uso.
não acredito na paz em países assim. há 31 anos que não punha lá os pés e não mudou nam a vírgula. até essa lá está, poupadinha, para não se gastar. de repente, um país enorme pode ficar pequeno, pequeno, como as mentalidades de quem por lá anda. e não é que faz impressão ver as casas maiores trancadas, com correntes nas portas, à espera que alguém as use assim que a inveja deixe (algum dia) de consumir os prováveis locatários? o que não é para uns não é para ninguém. ai, ai...
isto só para vos dizer que sim, que é em livro que vai aparecer a viagem a moçambique.por isso não adianta escrever aqui. apanhei montes de sol e os banhos de mar foram espectaculares. o camarão e a lagosta comem-se ali como o bitoque e o hamburguer. e também se come um peixe espada fabuloso. e ao lado estão as crianças a olhar para nós com ar de quem não come há meses.
papaias. na estrada. é o que comem a maior parte das vezes. e castanha (de caju) que também vendem, com os bolinhos de sura e as conchas enfiadas nuns fiozinhos que têm cara de se partirem logo na primeira semana de uso.
não acredito na paz em países assim. há 31 anos que não punha lá os pés e não mudou nam a vírgula. até essa lá está, poupadinha, para não se gastar. de repente, um país enorme pode ficar pequeno, pequeno, como as mentalidades de quem por lá anda. e não é que faz impressão ver as casas maiores trancadas, com correntes nas portas, à espera que alguém as use assim que a inveja deixe (algum dia) de consumir os prováveis locatários? o que não é para uns não é para ninguém. ai, ai...
sábado, agosto 26, 2006
contagem decrescente
Daqui a nada estou nas Pedras Rubras a caminho de Moçambique. Programa de viagem: Inhambane via Maputo, com paragem em toda as praias, do Xaixai ao Tofo.
Talvez tenha tempo para contemplar uma visita ao Krugger Park e ao festival de Marimbas de Zavala.
Não dispensável: caril rosa de caju e pão de sura; goiaba doce e achar de manga; pôr do Sol na Ponte de Cais. (com um bocado de sorte, uma incusão às ateiras da casa do bispo de Inhambane...)
Vou levar o moleskine, claro, para notas e esboços; vários blocos de papel de aguarela e várias Cotman's Sketchers' Pocket Box.
A máquina fotográfica; calções, fato de banho, chinelas, óculos escuros e panamá; repelente para insectos e MP3.
segunda-feira, agosto 21, 2006
for once in my life
Na voz da Vonda Sheppard:
FOR ONCE IN MY LIFE
For once in my life
I have someone who needs me
Someone I needed so long
For once unafraid I can go
where life leads me
And somehow I know I’ll be strong
For once I can touch
What my heart used to dream of
Long before I knew
Ooh, ooh, ooh, someone like you
Would ever dream of makin’ my dreams come true
For once in my life
I won’t let sorrow hurt me
Not like it’s hurt me before, oh
For once I have something
I know won't desert me
‘Cause I’m not alone anymore
For once I can say
This is mine, you can’t take it
Long as I know I’ve got love I can make it
For once in my life
I’ve got that someone who needs me
Mmm...hmm...hmm...
For once I can say
This is sho’ nuff mine, you can’t take it
Long as I know I’ve got love
I can make it
For once in my life
I’ve got that someone who needs me
Oh, yes, she does
I’ve got that someone who needs me
She told me this mornin’ that she needed me
Mmm...mmm...I believe
FOR ONCE IN MY LIFE
For once in my life
I have someone who needs me
Someone I needed so long
For once unafraid I can go
where life leads me
And somehow I know I’ll be strong
For once I can touch
What my heart used to dream of
Long before I knew
Ooh, ooh, ooh, someone like you
Would ever dream of makin’ my dreams come true
For once in my life
I won’t let sorrow hurt me
Not like it’s hurt me before, oh
For once I have something
I know won't desert me
‘Cause I’m not alone anymore
For once I can say
This is mine, you can’t take it
Long as I know I’ve got love I can make it
For once in my life
I’ve got that someone who needs me
Mmm...hmm...hmm...
For once I can say
This is sho’ nuff mine, you can’t take it
Long as I know I’ve got love
I can make it
For once in my life
I’ve got that someone who needs me
Oh, yes, she does
I’ve got that someone who needs me
She told me this mornin’ that she needed me
Mmm...mmm...I believe
sábado, agosto 12, 2006
Cá estamos de novo
há uns tempos desloquei-me daqui, fui dar uma volta, por causa dessa mania que o blogspot tem de mandar os comentários para o espaço. vou experimentar mais uma vez mas, se continuam, mando-os eu para o espaço. esta coisa dos blogues é muito viciante, uma espécie de febre parasita que se instala e não nos permite outro tipo de raciocínio que os dos posts. rendo-me, claro, porque isto parece que me está na massa do sangue. vamos ver o que dá.
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